Mas, ao adentrar no território latente que marca a relação com o outro, a idéia inicial de realizar um registro desembocou em estratégias um pouco mais ousadas: evidenciar um conjunto de relações por meio de um arquivo. Projeto que enfrenta uma importante problemática: que espécie de arquivo poderia organizar, agrupar e tornar vísivel o tempo - único, imediato, imensurável - que me faz existir com e em relação ao outro? É entre estas intímas reentrâncias que circula o arquivo intímo proposto e organizado por Tatiana Portela e em permanente processo de constituição com o outro.
Texto de Elke Coelho; mestranda em poéticas visuais pelo programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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